quinta-feira, 24 de maio de 2007

Historinha

Um engenheiro foi chamado para solucionar um problema em um computador de grande porte e altamente complexo. Um supercomputador 70 milhões de dólares. Sentado em frente ao monitor, pressionou algumas teclas, balançou a cabeça, murmurou algo para si mesmo e desligou o computador. Tirou uma chave de fenda de seu bolso e deu meia volta em um minúsculo parafuso.

Então ligou o computador e verificou que tudo estava funcionando perfeitamente.
O presidente da empresa se mostrou maravilhado com a eficiência do engenheiro e ofereceu pagar a conta, ele mesmo no naquele instante.

- Quanto lhe devo? - perguntou tirando do bolso o talão de cheques.

- São dez mil dólares, por favor.

- DEZ MIL DÓLARES???? - berrou o presidente - Dez mil dólares por dois minutos de trabalho? Nem eu ganho isso! Dez mil dólares para apertar um mísero parafuso? Eu sei que meu computador vale 70 Milhões de dólares, mas dez mil dólares é uma afronta à minha inteligência! Eu devia chamar a polícia, seu ladrão safado! Mas vou fazer o seguinte: Pagarei somente se receber uma nota fiscal com todos os detalhes técnicos específicos que justifiquem tal valor.

O especialista balançou a cabeça concordando e saiu. Na manhã seguinte, o presidente recebeu a nota fiscal, leu com cuidado, balançou a cabeça e preencheu o cheque no mesmo instante sem reclamar.

A nota fiscal dizia:

Serviços prestados:
Apertar um parafuso.................................
US$ 0,01
Saber QUAL parafuso apertar....................
US$ 9.999,99
Total......................................................
US$ 10.000,00

Moral da estória: Dizem que não se cobra pelo que se faz, mas pelo que se sabe! Soluções simples resolvem problemas complexos. O que diferencia os profissionais dos amadores é saber exatamente o que fazer!

Então quando seu fisioterapeuta te cobrar R$ 200 para lhe prescrever bolsa de áqua quente para sua dor nas costas, PAGUE SEM RECLAMAR, SEU MUQUIRANA!

Mulher no volante

Ocorreu um acidente de trânsito, com dois carros batendo de frente, um guiado por um homem e o outro por uma mulher.
Ficaram completamente destruídos, mas, surpreendentemente, os motoristas nada sofreram.
Saíram completamente ilesos.
Depois de saírem de seus carros.
O homem pronto para agredi-la verbalmente, mas a mulher rapidamente diz:
- Interessante, você é um homem e eu uma mulher, com os carros totalmente destruídos, mas estamos sem nenhum arranhão.
Isto deve ser um sinal de Deus. Nós realmente precisávamos nos encontrar.
Estava em nossos destinos nos conhecermos e ficarmos vivendo empaz, como grandes amigos, até o fim de nossos dias.
- Concordo! Disse o homem.
E continua a mulher a falar:
Isto com certeza é um sinal de Deus.
E olhe outro milagre, meu carro está completamente destruído, mas esta garrafa de vinho não se quebrou.
Está claro que o destino quer que a bebamos para celebrar a nossa vida, que foi salva milagrosamente neste acidente.
Vamos celebrar!
Então a mulher passa a garrafa para o homem.
Ele concorda sem pensar duas vezes e vira o gargalo na boca até beber a metade da garrafa.
Entrega a garrafa pela metade para a mulher.
Ela pega a rolha e recoloca no gargalo, imediatamente, sem beber nenhum gole.
Sem entender nada, o homem pergunta:
Não vai beber a tua metade para comemorar?
A mulher responde:
Agora não.
Vou esperar a polícia chegar primeiro...

sexta-feira, 11 de maio de 2007

"Carta a um juiz" - Arnaldo Jabor

01 de maio de 2007.
Sr. Juiz, ainda não sei se a Câmara dos Deputados vai me processar,como anunciou em plenário o presidente Arlindo Chinaglia.
Mas, caso V. Exa. surja à minha frente de capa negra e cenho severo, quero que saiba exatamente do que me acusam, pois, nas palavras dos deputados e de seu presidente, eu teria insinuado que 'os deputados são todos canalhas'. Portanto, peço a V. Exa. que leia a íntegra de meu comentário na CBN, dodia 24 de abril de 2007:
'Amigos ouvintes, Eu costumo colecionar absurdos nacionais que ouço, vejo ou leio nos jornais para fazer meus comentários aqui na CBN. Muito bem. Há dias em que não sei por onde começar. Há tantas vagabundagens neste paísque só mesmo sorteando um assunto. Eu sorteei um que saiu no jornal O Estado de S. Paulo e acho que foi um peixe grande.
O amigo ouvinte já deu a volta ao mundo? Não sei se sabe que são 44 milquilômetros. Pois bem...Todos sabemos que nossos queridos deputados têm o direito de receber devolta o dinheiro gasto em gasolina, seja indo para seus redutos eleitorais, ou para o motel com sua amante ou seu amante. Pois bem, a Câmara, ou melhor, você e eu, meu amigo, nós pagamos esse custo, desde que eles levem notas fiscais para comprovar o gasto de gasosa. Muito bem, de novo. Vai prestando atenção.
Nos primeiros dois meses da atual legislatura, os deputados, em dois meses apenas, pediram o reembolso de 11 milhões e 200 mil reais, pagos com a verba da Câmara.
Os repórteres do Estadão Guilherme Scarance e Silvia Amorim fizeram ascontas e concluíram que entre fevereiro e março, com dinheiro público, os deputados teriam gasto um milhão de litros de gasolina. Ou seja, essa quantidade de gasolina daria para dar a volta ao mundo 255 vezes.
São 255 vezes 44.000 quilômetros, que dá a distância de11.200.000 quilômetros.
E a í é que vem a resultante espantosa: A distância da Terra à Lua é de 384 mil quilômetros, ou seja, senhores, senhoras ouvintes, daria para fazer aviagem de ida e volta à Lua 15 vezes.
Será que eu fiquei louco? Se algum matemático me ouve, verifique se estouerrado. Mas acho que não. E o procurador-geral do Tribunal de Contas daUnião, Sr. Lucas Furtado, denunciou-os dizendo que é uma 'forma secreta de dar aumento de salários que eles não têm como justificar'... Será que osr.Arlindo Chinaglia não vê isso ou só pensa no bem do PT? E me digam, amigos, quando é que vão prender esses canalhas? Quando a PF vai encanar essagente, com humilhação? Quando? Ah... desculpe... eles têm imunidades e também foro privilegiado... É isso aí... amigos, otários como eu...' Esse foi o meu 'crime', Sr. Juiz. Irrefletidamente, escrevi 'os deputados', talvez parecendo uma generalização; mas é óbvio que me referia aos autores da falsificação de notas fiscais das viagens interplanetárias e não a todos os parlamentares, principalmente porque há alguns que respeito profundamente -talvez não mais que uns 17, já que ultimamente cresceu o número dos 300 picaretas referidos uma vez por nosso 'grande timoneiro'.
Além disso, Sr. Juiz, quero deixar claro que considero o Legislativo a maior conquista que nos legou o Império, há mais de 150 anos, fundamental instituição nestes tempos lulistas, bolivarianos e equatorianos, para impedir que parlamentares sejam caçados nas ruas como ratazanas grávidas, como acontece na Venezuela e no Equador.
Sempre defendi o Legislativo, como aconteceu no episódio do petista Bruno Maranhão, milionário bolchevista que invadiu a Casa. Desafio meus denunciantes, Meritíssimo, a mostrar uma frase de meus comentários, em que expresse desejo de que o Legislativo seja enfraquecido. Em 1996, pediram minha cabeça ao saudoso Luis Eduardo Magalhães, quando falei que 'deputados do Centrão estavam sendo comprados como num ´shopping center´'. Quiseram capar-me, Meritíssimo.
Nove anos depois, vimos que eu não estava tão errado assim, com o advento épico do mensalão, das sanguessugas e dos 'dossiês', seguidos de esfuziantes absolvições de quase todos (os três últimos foram agora reeleitos e absolvidos pelo 'povo'). Mas, em todos meus uivos e ganidos, sempre ansiei pela pureza do Legislativo, contra os políticos que nele entram ou para fugir da polícia ou para viver num país paralelo, cheios de privilégios, sem pensar um minuto em nós, que eles deveriam representar.
Em meus devaneios românticos, sonho com Joaquim Nabuco, Tavares Bastos, Zacharias de Góes, Ruy Barbosa e, mais modernamente, em gente como SanThiago Dantas, Milton Campos, homens que, quando assomavam à tribuna, ovulto de Montesquieu brilhava no teto e invadia as galerias.
Meritíssimo Juiz, nesses anos de comentarista nunca tive o sádico prazer de emporcalhar o nome do Congresso, nem mesmo por falta de assunto.
Neste caso, quando denunciei, junto com o Estadão, essa fraude intergaláctica, esperava candidamente que as notas fiscais fossem conferidase os ladrões punidos. Não imaginava que fossem processar o denunciante,como se fazia na antiguidade, matando-se o mensageiro de más notícias.
E mais, Meritíssimo, se um dia os nobres deputados apresentarem projetos de Lei para o bem dos brasileiros, condoídos com a miséria que nos rói, se um dia eu visse alegorias patrióticas, trêmulos oradores, polêmicas sagradas, gestos indignados pelo bem do Brasil, meus comentários virariam hinos de louvor, panegíricos à instituição.
Assim sendo, Meritíssimo, peço a V. Exa. que me absolva, com a mesma leniência concedida recentemente a grandes brasileiros como Waldemar da Costa Neto, Paulo Rocha, José Janene, e tantos outros...Agora, se V. Exa. se decidir por minha condenação, peço-lhe um único favor, humildemente: Condene-me a serviços comunitários, como faxineiro da Câmarados Deputados , e garanto a V. Exa. que varrerei a sujeira dos tapetes verdes, lustrarei bronzes e mármores com o mesmo zelo e empenho que tenho tido, nos últimos 15 anos, usando apenas as vassouras da ironia e asfarpas do escovão.
Atenciosamente, **Arnaldo Jabor. *

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Frase do ano!

"No mundo atual está se investindo cinco vezes mais em remédios para virilidade masculina e silicone para mulheres do que na cura do Mal de Alzheimer. Daqui a alguns anos teremos velhas de seios grandes e velhos de pau duro, mas eles não se lembrarão para que servem".

*Dráuzio Varella*


Valeu Renato, esta foi ótima!

Amiga


Amiga:


Conforme minha promessa, estou enviando um e-mail contando as novidades da minha primeira semana depois de ser transferida pela firma para o Rio de Janeiro.

Terminei hoje de arrumar as coisas no meu novo apartamento. Ficou uma gracinha, mas estou exausta. São dez da noite e já estou pregada.

Segunda-Feira: Cheguei na firma e já adorei. Entrei no elevadorquase no mesmo instante que o homem mais lindo desse planeta. Ele é loiro, temolhos verdes e o corpo musculoso parece querer arrebentar o terno.Lindooooo!

Estou apaixonada. Olhei disfarçadamente a hora no meu relógio de pulso e fiz uma promessa de estar parada defronte ao elevador todos os dias a essa mesma hora. Ele desceu no andar da engenharia. Conheci o pessoal do setor, todos foram atenciosos comigo. Até o meu chefe foi super delicado.

Estou maravilhada com essa cidade.

Cheguei em casa e comi comida enlatada. Amanhã vou a um mercado comprar alguma coisa.

Terça-Feira: Amiga! Precisava contar. Sabe aquele homem de quem falei?

Ele olhou para mim e sorriu quando entramos no elevador. Fiquei sem ação e baixei a cabeça. Como sou burra! Passei o dia no trabalho pensando que preciso fazer um regime. Me olhei no espelho hoje de manhã e estou com uma barriguinha indiscreta. Fui no mercado e só comprei coisinhas leves: biscoitos, legumes e chás. Resolvido! Estou de dieta.

Quarta-Feira: Acordei com dor-de-cabeça. Acho que foi a folha de alface ou o biscoito do jantar. Preciso manter-me firme na dieta. Quero emagrecer dois quilos até o fim-de-semana. Ah! O nome dele é Marcelo.

Ouvi um amigo dele falando com ele no elevador. E ainda tem mais: ele desmanchou o noivado há dois meses e está sozinho. Consegui sorrir para ele quando entrou no elevador e me cumprimentou. Estou progredindo, né?

Como faço para me insinuar sem parecer vulgar? Comprei um vestido dois números menor que o meu. Será a minha meta.

Quinta-Feira: O Marcelo me cumprimentou ao entrar no elevador.Seu sorriso iluminou tudo! Ele me perguntou se eu era a arquiteta que viera transferida de Brasília e eu só fiz: "U-hum"...

Ele me perguntou se eu estava gostando do Rio e eu disse: "U-hum".

Aí ele perguntou se eu já havia estado antes aqui e eu disse: "U-hum".

Então ele perguntou se eu só sabia falar"U-hum" e eu respondi: "Ã-hã".

Será que fui muito evasiva?
Será que eu deveria ter falado um pouco mais? Ai, amiga! Estoutão apaixonada! Estou resolvida! Amanhã vou perguntar se ele não gostaria de me mostrar o Rio de Janeiro no final de semana. Quanto ao resto, bem... ando com muita enxaqueca.

Acho que vou quebrar meu regime hoje. Estou fazendo uma sopa de legumes. Espero que não me engorde demais.

Sexta-Feira: Amiga! Estou arruinada! Ontem à noite não resisti e me empanturrei. Coloquei bastante batata-doce na sopa, além de couve, repolho e beterraba. Menina, saí de casa que parecia um caminhão de lixo. Como eu peidava! (nossa! Você não imagina a minha vergonha de contar isto, mas se eu não desabafar, vou me jogar pela janela!).

No metrô, durante o trajeto para o trabalho, bastava um solavanco para eu soltar um futum que nem eu mesma suportava. Teve um momento em que alguém dentro do trem gritou: "Aí! Peidar até pode, mas jogar merda em pó dentro do vagão é muita sacanagem!"

Uma senhora gorda foi responsabilizada. Todo mundo olhava para ela, tadinha. Ela ficou vermelha, ficou amarela, e eu aproveitava cada mudança de cor para soltar outro. O meu maior medo era prender e sair um barulhento. Eu estava morta de vergonha.

Desci na estação e parei atrás de uma moça com um bebê no colo, enquanto aguardava minha vez de sair pela roleta. Aproveitei e soltei mais um. O senhor que estava na frente da mulher com o bebê virou-se para ela e disse: "Dona! É melhor a senhora jogar esse bebê fora porque ele estáestragado!".

Na entrada do prédio onde trabalho tem uma senhora que vendebolinhos, café, queijo, essas coisas de camelô. Pois eu ia passando e um freguês começou a cheirar um pastel, justo na hora em que o futum se espalhou. O sujeito jogou o pastel no lixo e reclamou: "Pó, dona Maria! Esse pastel tá bichado!

"Entrei no prédio resolvida a subir os dezesseis degraus pelaescada. Meu azar foi que o Marcelo ficou segurando a porta,esperando que eu entrasse.

Como não me decidia, ele me puxou pelo braço e apertou o botão do meu andar.

Já no terceiro andar ficamos sozinhos. Cheguei a me sentir aliviada, pois assim a viagem terminaria mais rápido. Pensei rápido demais. O elevador deu um solavanco e as luzes se pagaram. Quaseinstantaneamente a iluminação de emergência acendeu. Marcelo sorriu (ai, aquele sorriso...) e disse que era a bruxa da sexta-feira.

Era assim mesmo, logo a luz voltaria, não precisava se preocupar. Mal sabia ele que eu estava mesmo preocupada.

Amiga, juro que tentei prender. Mas antes que saísse comestrondo, deixei escapar. Abaixei e fiquei respirando rápido,tentando aspirar o máximo possível, como se estivesse me sentindo mal, com falta de ar.

Já se imaginou numa situação dessas? Peidar e ficar tentandoaspirar o peido para que o homem mais lindo do mundo não perceba que você peidou?

Ele ficou muito preocupado comigo e, se percebeu o mau cheiro, não o demonstrou. Quando achei que a catinga havia passado, voltei a respirar normal. Disse para ele que eu era claustrófoba. Mal ele me ajudou a levantar, eu não consegui prender o segundo, que saiu ainda pior que o anterior. O coitado dessa vez ficou meio azulado, mas ainda não disse nada.

Abaixei novamente e fiquei respirando rápido de novo, como uma mulher em estado de parto. Dessa vez Marcelo ficou afastado, no canto mais distante de mim no elevador. Na ânsia de disfarçar, fiquei olhando para a sola dos meus sapatos, como se estivesse buscando a origem daquele fedor horroroso. Ele ficou lá, no canto, impávido. Nem bem o cheiro se esvaiu e veio outro.

Ele se desesperou e começou a apertar a campainha de emergência.

Coitado!

Ele esmurrou a porta, gritou, esperneou, e eu lá, na respiraçãocachorrinho.

Quando a catinga dissipou, ele se acalmou. As lágrimas começaram a escorrer pelos meus olhos. Ele me viu chorando, enxugou meus olhos e disse: "Meus olhos também estão ardendo..." Eu juro que pensei que ele fosse dizer algo bonito. Aquilo me magoou profundamente. Pensei: "Ah, é, FDP?"Então acabou a respiração cachorrinho...Depois disso, no primeiro ele cobriu o rosto com o paletó. No segundo, enrolou a cabeça. No terceiro, prendeu a respiração, no quarto, ele ficou roxo. No quinto, me sacudiu pelos braços e berrou:"Mulher! Pára de se cagar!".

Depois disso ele só chorava. Chorou como um bebê até sermos resgatados, quatro horas depois. Entrei no escritório e pedi minha transferência para outro lugar, de preferência outro País. Apague este e-mail depois de ler, tá?

Sua amiga, ...