quarta-feira, 24 de outubro de 2007

SE O AMANHÃ NÃO VIER...


Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu veria você dormir,

Eu aconchegaria você mais apertado,

E rogaria ao senhor que protegesse você.


Se eu soubesse que essa seria a última vez que veria você sair pela porta,

Eu abraçaria, beijaria você, e chamaria de volta,

Para abraçar e beijar uma vez mais.


Se eu soubesse que essa seria a última vez que ouviria sua voz em oração,

Eu filmaria cada gesto, cada palavra sua,

Para que eu pudesse ver e ouvir de novo, dia após dia.


Se eu soubesse que essa seria a última vez,

Eu gastaria um minuto extra ou dois, para parar e dizer:

EU TE AMO Ao invés de assumir que você já sabe disso.


Se eu soubesse que essa seria a última vez,

Eu estaria ao seu lado, partilhando do seu dia, ao invés de pensar:

"Bem, tenho certeza que outras oportunidades virão, então eu posso deixar passar esse dia."


É claro que haverá um amanhã para se fazer uma revisão,

E nós teríamos uma segunda chance para fazer as coisas de maneira correta.

É claro que haverá outro dia para dizermos um para o outro: "EU TE AMO",


E certamente haverá uma nova chance de dizermos um para o outro: "Posso te ajudar em alguma coisa?

"Mas no caso de eu estar errado, e hoje ser o último dia que temos,

Eu gostaria de dizer O QUANTO EU AMO VOCÊ,


E espero que nunca esqueçamos disso.


O dia de amanhã não esta prometido para ninguém, jovem ou velho,

E hoje pode ser sua última chance de segurar bem apertado, a mão da pessoa que você ama.


Se você está esperando pelo amanhã, porque não fazer hoje?


Porque se o amanhã não vier, você com certeza se arrependerá pelo resto desua vida,

De não ter gasto aquele tempo extra num sorriso, num abraço, num beijo,

Porque você estava "muito ocupado" para dar para aquela pessoa, aquilo que acabou sendo o último desejo que ela queria.


Então, abrace seu amado, a sua amada HOJE.Bem apertado.


Sussurre nos seus ouvidos, dizendo o quanto o ama e o quanto o quer junto de você.


Gaste um tempo para dizer:


"Me desculpe""Por favor" "Me perdoe"


"Obrigado"


ou ainda:


"Não foi nada"


"Está tudo bem".


Porque, se o amanhã jamais chegar, você não terá que se arrepender pelo diade hoje.


Pois o passado não volta, e o futuro talvez não chegue.

É DIFÍCIL DEFINIR "AMIGO"

Amigo é quem lhe dá um pedacinho do chão, quando é de terra firme que você precisa, ou um pedacinho do céu, se é o sonho que lhe faz falta.
Amigo é mais que ombro amigo, é mão estendida, mente aberta, coração pulsante, costas largas. É quem tentou e fez, e não é egoísta para não querer compartilhar o que aprendeu.
É aquele que ajuda e não espera retorno, porque sabe que o ato de compartilhar um instante qualquer já o realimenta e satisfaz.
Amigo é quem entende seu sentimento porque já sentiu, ou um dia vai sentir, o mesmo que você.
Um amigo é compreensão para o seu cansaço e complemento para as suas reticências.
É aquele que entende seu desejo de voar, de sumir de vez em quando, sua sede de inovar sempre.
É ao mesmo tempo espelho que o reflete, e óleo derramado sobre suas águas agitadas.
O amigo se compadece pelos seus erros, e vibra com o seu sucesso.
É o sol que seca suas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais o seu sorriso.
Amigo é aquele que toca suas feridas com mãos de veludo; acompanha suas vitórias com euforia e faz piada para amenizar seus problemas.
Amigo é aquele que sente medo, dor, náusea, cólica, e chora, como você. E, se pudesse, sofreria no seu lugar.
Um amigo sabe que viver é ter história para contar.
É quem sorri para você sem motivo aparente, sofre com seu sofrimento, e é o padrinho natural dos seus filhos.
É aquele que encontra para você aquilo que nem você sabia que buscava. Amigo é quem lhe envia cartas, esperadas ou não, pequenos bilhetes em sala de aula, mensagens eletrônicas emocionadas.
É aquele que lhe ouve ao telefone mesmo quando a ligação parece caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria se estivesse olhando em seus olhos.
Amigo é aquele que entende o que seus olhos dizem, sem precisar de palavras.
É aquele que adivinha seus desejos, seus disfarces, suas alegrias, e percebe seus medos.
Amigo é quem aguarda pacientemente que surja aquele brilho no seu olhar e se entusiasma quando o vê surgir.
É quem tem sempre uma palavra sob medida quando seus olhos se cobrem de lágrimas. E é também aquele que sabe quando você está lutando para sufocá-las na garganta.
Amigo é como lua nova, é como a estrela mais brilhante, é luz que se renova a cada instante, com múltiplas e inesperadas cores, que cabem todas na sua íris.
Amigo é verdade e razão, sonho e sentimento...
Amigo é aquele que lhe diz: "eu amo você" sem qualquer medo de má interpretação.
Enfim, amigo é quem ama você e ponto final. ........................... As doações de amizade pura enriquecem os companheiros de jornada. Quando outras emoções se enfraquecem no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada das pessoas que se estimam.
Ter amizade é ter coração que ama e esclarece, que compreende e perdoa, nas horas mais amargas da vida.
Por tudo isso, estendamos os benditos recursos da amizade real onde a discórdia tenta espalhar o escuro domínio que lhe é próprio.

Autor:Equipe do site www.momento.com.br, com base em texto de Marcelo Batalha, intitulado "Amigo, um Ensaio", disponível no site http://www.velhosamigos.com.br, e em verbetes do livro Dicionário da Alma, de Francisco Cândido Xavier, Ed. FEB.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

A MULHER MINEIRA


O "caldinho" que envolve a mineira e dá a ela este jeitinho tão gostoso
foi preparado em panela de ferro num fogão à lenha!
Mineira não mente, conta lorota.
Não paquera, espia.
Não fica bonita, já nasce formosa.
Mineira não usa perfume e cheira gostoso demais (sô).
Mineira não curte um som, ouve música.
Não fala, proseia.
Mineira não come estrogonofe, mas adora um picadinho.
Não faz crediário, compra fiado.
Não fica pelada, mostra as "vergonhas".
Não erra, comete engano.
Não liga pra ninguém, mas telefona pra todo mundo.
Mineira ama diferente.
Flerta de longe, promete com o olhar e cumpre tudo o que nos fez sonhar.
Ela sabe que amor não é pra discursar, é pra fazer.
Ama com os olhos, com as mãos, com o sorriso, com os gestos.
Conheci muitos tipos de brasileiras.
Faceiras, trigueiras, formosas, poderosas, turbinadas,loiras, morenas,
mulatas, bonitas, mas lhes falta essa brejeirice das mineiras, essa
paciência de tecer sem pressa uma teia de aconchegos e mimos, de
lembranças e sorrisos, que nós das gerais tanto apreciamos.
Existem coisas que já nascem com a mulher e muitas destas coisas estão
diretamente ligadas ao lugar.
Mineira faz doce como ninguém neste país.
Quem já provou doce de cidra ou de leite feito por mineira, sabe o que é
bom.
Goiabada e marmelada, então, nem se fala.
Mineira ensina mais porque, o que há de importante, ela já nasceu
sabendo.
Mineiras se embelezam com bijuterias e ofuscam o brilho de jóias raras.
Vestem-se de chita e ficam bonitas, porque mineira não segue moda: faz
moda.
Mineira não usa tênis, enfeita as alpercatas.
Mineira vai à igreja, assiste missa, comunga, mas por via das dúvidas
toma um passe no centro espírita e joga rosas vermelhas pra Iemanjá no "
corgo " de frente à horta.
Sabe que são misteriosos os caminhos que levam às graças de Deus.
Escondida por trás da simplicidade de toda mineira está uma guerreira...
Escondida atrás de toda simplicidade e graça está uma brasileira

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Um Dia De Merda!




Um dia de merda - Luis Fernando Veríssimo

Aeroporto Santos Dumont, 15h30min, senti um pequeno mal estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada ou uma barrigada não aliviasse. Mas, atrasado para chegar ao ônibus que me levaria para o Galeão, de onde partiria o vôo para Miami, resolvi segurar as pontas.
Afinal de contas são só uns 15 minutos de busão. "Chegando lá, tenho tempo de sobra para dar aquela mijadinha esperta, tranqüilo." O avião só sairia as 16h30. Entrando no ônibus, sem sanitários. Senti a primeira contração e tomei consciência de que minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do aeroporto.
Virei para o meu amigo que me acompanhava e, sutil, falei: "Cara, mal posso esperar para chegar na merda do aeroporto porque preciso largar um barro."
Nesse momento, sentí um urubu beliscando minha cueca, mas botei a força de vontade para trabalhar e segurei a onda. O ônibus nem tinha começado a andar quando, para meu desespero, uma voz disse pelo alto falante: "Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois aeroportos levará em torno de 1 hora, devido a obras na pista." Aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo! Fiz um esforço hercúleo para segurar o trem merda que estava para chegar na estação ânus a qualquer momento. Suava em bicas.
Meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para tirar um sarro. O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais, indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado.
Tentava me distrair vendo TV, mas só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada, mas com um vaso sanitário tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então: branco e macio, com textura e perfume e, ops, sentí um volume almofadado entre meu traseiro e o assento do ônibus e percebi, consternado, que havia cagado.
Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dá vontade de ligar pros amigos e parentes e convidá-los apreciar na privada. Tão perfeita obra, dava pra expor em uma bienal. Mas sem dúvida, a situação tava tensa. Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de solidariedade, e confessei sério: "Cara, caguei." Quando meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois,aconselhou-me a relaxar, pois agora estava tudo sob controle.
"Que se dane, me limpo no aeroporto." - pensei. "Pior que isso não fico."
Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira, mas não pude evitar, e sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de merda.
Desta vez, como uma pasta morna. Foi merda para tudo que é lado, borrando, esquentando e melando a bunda, cueca, barra da camisa, pernas, panturrilha, calças, meias e pés. E mais uma cólica anunciando mais merda, agora líquida, das que queimam o fiofó do freguês ao sair rumo a liberdade. E depois um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar, afinal de contas o que era um peidinho para quem já estava todo cagado? Já o peido seguinte, foi do tipo que pesa. E me caguei pela quarta vez.
Lembrei de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar Modess na cueca, mas colocou as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo levou metade dos pêlos do rabo junto.
Mas era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia me ajudar a limpar a sujeirada.
Finalmente cheguei ao aeroporto e saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse minha mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas.
Corri ao banheiro e entrando de boxe em boxe, constatei a falta de papel higiênico em todos os cinco. Olhei para cima e blasfemei: "Agora chega, né?"
Entrei no último, sem papel mesmo, e tirei a roupa toda para analisar minha situação (que concluí como sendo o fundo do poço) e esperar pela minha salvação, com roupas limpinhas e cheirosinhas e com ela uma lufada de dignidade no meu dia.
Meu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o "check-in" e ia correndo tentar segurar o vôo. Jogou por cima do boxe o cartão de embarque e uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte.
Ele tinha despachado a mala com roupas. Na mala de mão só tinha um pulôver de gola “V". A temperatura em Miami era de aproximadamente 35 graus.
Desesperado comecei a analisar quais de minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. Minha cueca, joguei no lixo. A camisa era história. As calças estavam deploráveis e assim como minhas meias, mudaram de cor tingidas pela merda. Meus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1 a 10. Teria que improvisar. À invenção e à mãe da necessidade, então transformei uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar. Virei a calça do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água. Comecei a dar descarga até que o grosso da merda se desprendeu.
Estava pronto para embarcar. Saí do banheiro e atravessei o aeroporto em direção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, as calças do lado avesso e molhadas da cintura ao joelho (não exatamente limpas) e o pulôver gola "V", sem camisa. Mas caminhava com a dignidade de um lorde.
Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam esperando o "RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO" e atravessei todo o corredor até o meu assento, ao lado do meu amigo que sorria.
A aeromoça aproximou-se e perguntou se precisava de algo. Eu cheguei a pensar em pedir 120 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante e uma gilete para cortar os pulsos, mas decidi não pedir:
"Nada, obrigado. Eu só queria esquecer este dia de merda!!!"

Isto sim foi uma polêmica!


O Gordo No Motel



É amigos, as coisas mudam... quando me casei pela primeira vez a uns bons 25 anos atrás, minha primeira mulher me achava um tesão, descasei depois de 21 anos e me juntei com outra mulher e essa já me achava um pesão!

Daí estive refletindo e há certas coisas que me incomodam.

Algumas ocasiões são realmente muito desagradáveis na vida de um gordo.

Ir a um motel, com toda certeza, é uma delas. Tudo em um motel parece que foi projetado minuciosamente para sacanear com a cara dos obesos.

Reparem só. Na grande maioria desses estabelecimentos é preciso subir uma escadaria para chegar ao quarto. Isso não se faz. Ou o gordo trepa ou sobe escada. As duas coisas no mesmo dia são impraticáveis. O gordo chega tão esgotado no quarto que parece até que já deu duas no caminho.
A parceira, então, propõe uma hidromassagem para relaxar. O que, na verdade, quer dizer: "Por que você não vai tomar banho, seu gordo sebento?". Já na banheira, o gordo percebe que nem a água quer ficar com ele. Metade cai fora, preferindo manter uma relação mais íntima com o chão do banheiro. Dá um friozinho na barriga. Até porque parte da barriga, como um iceberg, fica pra fora da espuma.
Mas é na saída do banho que a situação fica ainda mais ridícula. Chega o fatídico momento de colocar o roupão. É triste. Com algum esforço, o cinto até fecha, mas o roupão não. Fica aquele decote tipo Luma, que dá pra ver até o umbigo. Só que no lugar da Luma está o Jô, saca? É constrangedor.

Quando o gordo finalmente chega no quarto, a situação consegue ficar ainda pior. Se um elefante incomoda muita gente, dez elefantes de roupão refletidos nos espelhos incomodam muito mais. Para que tanto espelho? Se o próprio gordo já fica mal, imagina a parceira cercada pela manada? Se eu fosse ela, não dava mais de comer aos animais. Mas de todos os espelhos o mais cruel, sem dúvida, é o do teto. A vista é estarrecedora. Dá até para entender por que a maioria das mulheres transa com os olhos fechados. Acho que a única utilidade de tantos espelhos e prá gente conseguir ver o pinto que a barriga não deixa a gente ver há muitos anos. Já faço até xixi no piloto automático. Eu, como sou um gordo experiente, uso uma tática infalível: ligo o ar-condicionado no máximo para forçar o uso do lençol. Afinal, o que os olhos não vêem.........

(Texto: Bussunda)

(Só podia ser dele...)

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Historinha

Um engenheiro foi chamado para solucionar um problema em um computador de grande porte e altamente complexo. Um supercomputador 70 milhões de dólares. Sentado em frente ao monitor, pressionou algumas teclas, balançou a cabeça, murmurou algo para si mesmo e desligou o computador. Tirou uma chave de fenda de seu bolso e deu meia volta em um minúsculo parafuso.

Então ligou o computador e verificou que tudo estava funcionando perfeitamente.
O presidente da empresa se mostrou maravilhado com a eficiência do engenheiro e ofereceu pagar a conta, ele mesmo no naquele instante.

- Quanto lhe devo? - perguntou tirando do bolso o talão de cheques.

- São dez mil dólares, por favor.

- DEZ MIL DÓLARES???? - berrou o presidente - Dez mil dólares por dois minutos de trabalho? Nem eu ganho isso! Dez mil dólares para apertar um mísero parafuso? Eu sei que meu computador vale 70 Milhões de dólares, mas dez mil dólares é uma afronta à minha inteligência! Eu devia chamar a polícia, seu ladrão safado! Mas vou fazer o seguinte: Pagarei somente se receber uma nota fiscal com todos os detalhes técnicos específicos que justifiquem tal valor.

O especialista balançou a cabeça concordando e saiu. Na manhã seguinte, o presidente recebeu a nota fiscal, leu com cuidado, balançou a cabeça e preencheu o cheque no mesmo instante sem reclamar.

A nota fiscal dizia:

Serviços prestados:
Apertar um parafuso.................................
US$ 0,01
Saber QUAL parafuso apertar....................
US$ 9.999,99
Total......................................................
US$ 10.000,00

Moral da estória: Dizem que não se cobra pelo que se faz, mas pelo que se sabe! Soluções simples resolvem problemas complexos. O que diferencia os profissionais dos amadores é saber exatamente o que fazer!

Então quando seu fisioterapeuta te cobrar R$ 200 para lhe prescrever bolsa de áqua quente para sua dor nas costas, PAGUE SEM RECLAMAR, SEU MUQUIRANA!

Mulher no volante

Ocorreu um acidente de trânsito, com dois carros batendo de frente, um guiado por um homem e o outro por uma mulher.
Ficaram completamente destruídos, mas, surpreendentemente, os motoristas nada sofreram.
Saíram completamente ilesos.
Depois de saírem de seus carros.
O homem pronto para agredi-la verbalmente, mas a mulher rapidamente diz:
- Interessante, você é um homem e eu uma mulher, com os carros totalmente destruídos, mas estamos sem nenhum arranhão.
Isto deve ser um sinal de Deus. Nós realmente precisávamos nos encontrar.
Estava em nossos destinos nos conhecermos e ficarmos vivendo empaz, como grandes amigos, até o fim de nossos dias.
- Concordo! Disse o homem.
E continua a mulher a falar:
Isto com certeza é um sinal de Deus.
E olhe outro milagre, meu carro está completamente destruído, mas esta garrafa de vinho não se quebrou.
Está claro que o destino quer que a bebamos para celebrar a nossa vida, que foi salva milagrosamente neste acidente.
Vamos celebrar!
Então a mulher passa a garrafa para o homem.
Ele concorda sem pensar duas vezes e vira o gargalo na boca até beber a metade da garrafa.
Entrega a garrafa pela metade para a mulher.
Ela pega a rolha e recoloca no gargalo, imediatamente, sem beber nenhum gole.
Sem entender nada, o homem pergunta:
Não vai beber a tua metade para comemorar?
A mulher responde:
Agora não.
Vou esperar a polícia chegar primeiro...

sexta-feira, 11 de maio de 2007

"Carta a um juiz" - Arnaldo Jabor

01 de maio de 2007.
Sr. Juiz, ainda não sei se a Câmara dos Deputados vai me processar,como anunciou em plenário o presidente Arlindo Chinaglia.
Mas, caso V. Exa. surja à minha frente de capa negra e cenho severo, quero que saiba exatamente do que me acusam, pois, nas palavras dos deputados e de seu presidente, eu teria insinuado que 'os deputados são todos canalhas'. Portanto, peço a V. Exa. que leia a íntegra de meu comentário na CBN, dodia 24 de abril de 2007:
'Amigos ouvintes, Eu costumo colecionar absurdos nacionais que ouço, vejo ou leio nos jornais para fazer meus comentários aqui na CBN. Muito bem. Há dias em que não sei por onde começar. Há tantas vagabundagens neste paísque só mesmo sorteando um assunto. Eu sorteei um que saiu no jornal O Estado de S. Paulo e acho que foi um peixe grande.
O amigo ouvinte já deu a volta ao mundo? Não sei se sabe que são 44 milquilômetros. Pois bem...Todos sabemos que nossos queridos deputados têm o direito de receber devolta o dinheiro gasto em gasolina, seja indo para seus redutos eleitorais, ou para o motel com sua amante ou seu amante. Pois bem, a Câmara, ou melhor, você e eu, meu amigo, nós pagamos esse custo, desde que eles levem notas fiscais para comprovar o gasto de gasosa. Muito bem, de novo. Vai prestando atenção.
Nos primeiros dois meses da atual legislatura, os deputados, em dois meses apenas, pediram o reembolso de 11 milhões e 200 mil reais, pagos com a verba da Câmara.
Os repórteres do Estadão Guilherme Scarance e Silvia Amorim fizeram ascontas e concluíram que entre fevereiro e março, com dinheiro público, os deputados teriam gasto um milhão de litros de gasolina. Ou seja, essa quantidade de gasolina daria para dar a volta ao mundo 255 vezes.
São 255 vezes 44.000 quilômetros, que dá a distância de11.200.000 quilômetros.
E a í é que vem a resultante espantosa: A distância da Terra à Lua é de 384 mil quilômetros, ou seja, senhores, senhoras ouvintes, daria para fazer aviagem de ida e volta à Lua 15 vezes.
Será que eu fiquei louco? Se algum matemático me ouve, verifique se estouerrado. Mas acho que não. E o procurador-geral do Tribunal de Contas daUnião, Sr. Lucas Furtado, denunciou-os dizendo que é uma 'forma secreta de dar aumento de salários que eles não têm como justificar'... Será que osr.Arlindo Chinaglia não vê isso ou só pensa no bem do PT? E me digam, amigos, quando é que vão prender esses canalhas? Quando a PF vai encanar essagente, com humilhação? Quando? Ah... desculpe... eles têm imunidades e também foro privilegiado... É isso aí... amigos, otários como eu...' Esse foi o meu 'crime', Sr. Juiz. Irrefletidamente, escrevi 'os deputados', talvez parecendo uma generalização; mas é óbvio que me referia aos autores da falsificação de notas fiscais das viagens interplanetárias e não a todos os parlamentares, principalmente porque há alguns que respeito profundamente -talvez não mais que uns 17, já que ultimamente cresceu o número dos 300 picaretas referidos uma vez por nosso 'grande timoneiro'.
Além disso, Sr. Juiz, quero deixar claro que considero o Legislativo a maior conquista que nos legou o Império, há mais de 150 anos, fundamental instituição nestes tempos lulistas, bolivarianos e equatorianos, para impedir que parlamentares sejam caçados nas ruas como ratazanas grávidas, como acontece na Venezuela e no Equador.
Sempre defendi o Legislativo, como aconteceu no episódio do petista Bruno Maranhão, milionário bolchevista que invadiu a Casa. Desafio meus denunciantes, Meritíssimo, a mostrar uma frase de meus comentários, em que expresse desejo de que o Legislativo seja enfraquecido. Em 1996, pediram minha cabeça ao saudoso Luis Eduardo Magalhães, quando falei que 'deputados do Centrão estavam sendo comprados como num ´shopping center´'. Quiseram capar-me, Meritíssimo.
Nove anos depois, vimos que eu não estava tão errado assim, com o advento épico do mensalão, das sanguessugas e dos 'dossiês', seguidos de esfuziantes absolvições de quase todos (os três últimos foram agora reeleitos e absolvidos pelo 'povo'). Mas, em todos meus uivos e ganidos, sempre ansiei pela pureza do Legislativo, contra os políticos que nele entram ou para fugir da polícia ou para viver num país paralelo, cheios de privilégios, sem pensar um minuto em nós, que eles deveriam representar.
Em meus devaneios românticos, sonho com Joaquim Nabuco, Tavares Bastos, Zacharias de Góes, Ruy Barbosa e, mais modernamente, em gente como SanThiago Dantas, Milton Campos, homens que, quando assomavam à tribuna, ovulto de Montesquieu brilhava no teto e invadia as galerias.
Meritíssimo Juiz, nesses anos de comentarista nunca tive o sádico prazer de emporcalhar o nome do Congresso, nem mesmo por falta de assunto.
Neste caso, quando denunciei, junto com o Estadão, essa fraude intergaláctica, esperava candidamente que as notas fiscais fossem conferidase os ladrões punidos. Não imaginava que fossem processar o denunciante,como se fazia na antiguidade, matando-se o mensageiro de más notícias.
E mais, Meritíssimo, se um dia os nobres deputados apresentarem projetos de Lei para o bem dos brasileiros, condoídos com a miséria que nos rói, se um dia eu visse alegorias patrióticas, trêmulos oradores, polêmicas sagradas, gestos indignados pelo bem do Brasil, meus comentários virariam hinos de louvor, panegíricos à instituição.
Assim sendo, Meritíssimo, peço a V. Exa. que me absolva, com a mesma leniência concedida recentemente a grandes brasileiros como Waldemar da Costa Neto, Paulo Rocha, José Janene, e tantos outros...Agora, se V. Exa. se decidir por minha condenação, peço-lhe um único favor, humildemente: Condene-me a serviços comunitários, como faxineiro da Câmarados Deputados , e garanto a V. Exa. que varrerei a sujeira dos tapetes verdes, lustrarei bronzes e mármores com o mesmo zelo e empenho que tenho tido, nos últimos 15 anos, usando apenas as vassouras da ironia e asfarpas do escovão.
Atenciosamente, **Arnaldo Jabor. *

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Frase do ano!

"No mundo atual está se investindo cinco vezes mais em remédios para virilidade masculina e silicone para mulheres do que na cura do Mal de Alzheimer. Daqui a alguns anos teremos velhas de seios grandes e velhos de pau duro, mas eles não se lembrarão para que servem".

*Dráuzio Varella*


Valeu Renato, esta foi ótima!

Amiga


Amiga:


Conforme minha promessa, estou enviando um e-mail contando as novidades da minha primeira semana depois de ser transferida pela firma para o Rio de Janeiro.

Terminei hoje de arrumar as coisas no meu novo apartamento. Ficou uma gracinha, mas estou exausta. São dez da noite e já estou pregada.

Segunda-Feira: Cheguei na firma e já adorei. Entrei no elevadorquase no mesmo instante que o homem mais lindo desse planeta. Ele é loiro, temolhos verdes e o corpo musculoso parece querer arrebentar o terno.Lindooooo!

Estou apaixonada. Olhei disfarçadamente a hora no meu relógio de pulso e fiz uma promessa de estar parada defronte ao elevador todos os dias a essa mesma hora. Ele desceu no andar da engenharia. Conheci o pessoal do setor, todos foram atenciosos comigo. Até o meu chefe foi super delicado.

Estou maravilhada com essa cidade.

Cheguei em casa e comi comida enlatada. Amanhã vou a um mercado comprar alguma coisa.

Terça-Feira: Amiga! Precisava contar. Sabe aquele homem de quem falei?

Ele olhou para mim e sorriu quando entramos no elevador. Fiquei sem ação e baixei a cabeça. Como sou burra! Passei o dia no trabalho pensando que preciso fazer um regime. Me olhei no espelho hoje de manhã e estou com uma barriguinha indiscreta. Fui no mercado e só comprei coisinhas leves: biscoitos, legumes e chás. Resolvido! Estou de dieta.

Quarta-Feira: Acordei com dor-de-cabeça. Acho que foi a folha de alface ou o biscoito do jantar. Preciso manter-me firme na dieta. Quero emagrecer dois quilos até o fim-de-semana. Ah! O nome dele é Marcelo.

Ouvi um amigo dele falando com ele no elevador. E ainda tem mais: ele desmanchou o noivado há dois meses e está sozinho. Consegui sorrir para ele quando entrou no elevador e me cumprimentou. Estou progredindo, né?

Como faço para me insinuar sem parecer vulgar? Comprei um vestido dois números menor que o meu. Será a minha meta.

Quinta-Feira: O Marcelo me cumprimentou ao entrar no elevador.Seu sorriso iluminou tudo! Ele me perguntou se eu era a arquiteta que viera transferida de Brasília e eu só fiz: "U-hum"...

Ele me perguntou se eu estava gostando do Rio e eu disse: "U-hum".

Aí ele perguntou se eu já havia estado antes aqui e eu disse: "U-hum".

Então ele perguntou se eu só sabia falar"U-hum" e eu respondi: "Ã-hã".

Será que fui muito evasiva?
Será que eu deveria ter falado um pouco mais? Ai, amiga! Estoutão apaixonada! Estou resolvida! Amanhã vou perguntar se ele não gostaria de me mostrar o Rio de Janeiro no final de semana. Quanto ao resto, bem... ando com muita enxaqueca.

Acho que vou quebrar meu regime hoje. Estou fazendo uma sopa de legumes. Espero que não me engorde demais.

Sexta-Feira: Amiga! Estou arruinada! Ontem à noite não resisti e me empanturrei. Coloquei bastante batata-doce na sopa, além de couve, repolho e beterraba. Menina, saí de casa que parecia um caminhão de lixo. Como eu peidava! (nossa! Você não imagina a minha vergonha de contar isto, mas se eu não desabafar, vou me jogar pela janela!).

No metrô, durante o trajeto para o trabalho, bastava um solavanco para eu soltar um futum que nem eu mesma suportava. Teve um momento em que alguém dentro do trem gritou: "Aí! Peidar até pode, mas jogar merda em pó dentro do vagão é muita sacanagem!"

Uma senhora gorda foi responsabilizada. Todo mundo olhava para ela, tadinha. Ela ficou vermelha, ficou amarela, e eu aproveitava cada mudança de cor para soltar outro. O meu maior medo era prender e sair um barulhento. Eu estava morta de vergonha.

Desci na estação e parei atrás de uma moça com um bebê no colo, enquanto aguardava minha vez de sair pela roleta. Aproveitei e soltei mais um. O senhor que estava na frente da mulher com o bebê virou-se para ela e disse: "Dona! É melhor a senhora jogar esse bebê fora porque ele estáestragado!".

Na entrada do prédio onde trabalho tem uma senhora que vendebolinhos, café, queijo, essas coisas de camelô. Pois eu ia passando e um freguês começou a cheirar um pastel, justo na hora em que o futum se espalhou. O sujeito jogou o pastel no lixo e reclamou: "Pó, dona Maria! Esse pastel tá bichado!

"Entrei no prédio resolvida a subir os dezesseis degraus pelaescada. Meu azar foi que o Marcelo ficou segurando a porta,esperando que eu entrasse.

Como não me decidia, ele me puxou pelo braço e apertou o botão do meu andar.

Já no terceiro andar ficamos sozinhos. Cheguei a me sentir aliviada, pois assim a viagem terminaria mais rápido. Pensei rápido demais. O elevador deu um solavanco e as luzes se pagaram. Quaseinstantaneamente a iluminação de emergência acendeu. Marcelo sorriu (ai, aquele sorriso...) e disse que era a bruxa da sexta-feira.

Era assim mesmo, logo a luz voltaria, não precisava se preocupar. Mal sabia ele que eu estava mesmo preocupada.

Amiga, juro que tentei prender. Mas antes que saísse comestrondo, deixei escapar. Abaixei e fiquei respirando rápido,tentando aspirar o máximo possível, como se estivesse me sentindo mal, com falta de ar.

Já se imaginou numa situação dessas? Peidar e ficar tentandoaspirar o peido para que o homem mais lindo do mundo não perceba que você peidou?

Ele ficou muito preocupado comigo e, se percebeu o mau cheiro, não o demonstrou. Quando achei que a catinga havia passado, voltei a respirar normal. Disse para ele que eu era claustrófoba. Mal ele me ajudou a levantar, eu não consegui prender o segundo, que saiu ainda pior que o anterior. O coitado dessa vez ficou meio azulado, mas ainda não disse nada.

Abaixei novamente e fiquei respirando rápido de novo, como uma mulher em estado de parto. Dessa vez Marcelo ficou afastado, no canto mais distante de mim no elevador. Na ânsia de disfarçar, fiquei olhando para a sola dos meus sapatos, como se estivesse buscando a origem daquele fedor horroroso. Ele ficou lá, no canto, impávido. Nem bem o cheiro se esvaiu e veio outro.

Ele se desesperou e começou a apertar a campainha de emergência.

Coitado!

Ele esmurrou a porta, gritou, esperneou, e eu lá, na respiraçãocachorrinho.

Quando a catinga dissipou, ele se acalmou. As lágrimas começaram a escorrer pelos meus olhos. Ele me viu chorando, enxugou meus olhos e disse: "Meus olhos também estão ardendo..." Eu juro que pensei que ele fosse dizer algo bonito. Aquilo me magoou profundamente. Pensei: "Ah, é, FDP?"Então acabou a respiração cachorrinho...Depois disso, no primeiro ele cobriu o rosto com o paletó. No segundo, enrolou a cabeça. No terceiro, prendeu a respiração, no quarto, ele ficou roxo. No quinto, me sacudiu pelos braços e berrou:"Mulher! Pára de se cagar!".

Depois disso ele só chorava. Chorou como um bebê até sermos resgatados, quatro horas depois. Entrei no escritório e pedi minha transferência para outro lugar, de preferência outro País. Apague este e-mail depois de ler, tá?

Sua amiga, ...

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Amizade Mineira


O amigo chega pro Carzeduardo e fala:
- Carzeduardo, sua muié tá te traino co Arcide.
- Magina !!! Ela num trai eu não. Cê tá inganado, sô.
- Carzeduardo !!! Toda veiz que ocê sai pra trabaiá, o Arcide vai pra sua casa e prega ferro nela.
- Duvido !!! Ele num teria corage.
- Mais teve !!! Pode cunfiri.
Indignado com o que o amigo diz, o Carzeduardo finge que sai de casa,sesconde dentro do guarda-roupa e fica olhando pela fresta da porta.
Logo vê sua mulher levando o Arcide para dentro do quarto pra começar a sacanage.
Mais tarde, ele encontra com o amigo, que lhe pergunta o que houve.
E então, o Carzeduardo relata cabisbaixo:
- Foi terrive di vê !!!...
Ele jogou ela na cama, tirou a brusa... e os peito caiu...
Tirou a carcinha... e a barriga e a bunda dispencaro...
Tirou as meia... e apariceu aquelas varizaiada toda, as perna tudo cabiluda.
E eu dentro do guarda-roupa, cas mão no rosto, pensava:
"- Ai... qui vergonha que tô do Arcide!!!"

terça-feira, 24 de abril de 2007

Você tem experiência?



Achei que vale a pena ler.





Num processo de seleção da Volkswagen, os candidatos deveriam responder, através de uma redação, a seguinte pergunta: "Você tem experiência?"

A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto roda a internet fazendo sucesso.

Desconheço o autor da redação, mas seja ele quem for ou se a história é verdadeira, isso não importa. O que realmente importa é a sensibilidade de quem escreveu o texto.


*VOCÊ TEM EXPERIÊNCIA?*


Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela.

Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.

Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.

Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.

Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.

Já passei trote por telefone.

Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.

Já roubei beijo.

Já confundi sentimentos.

Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.

Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus.

Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer.

Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta.

Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.

Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.

Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios, já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.

Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.

Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.

Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim.

Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" pela metade.

Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol, já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.

Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração. E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:

"Qual sua experiência?".

Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência... experiência. Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa experiência? Não!

Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!

Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:

"Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?"

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Texto de Rita Lee sobre as mulheres


Eu tinha 13 anos, em Fortaleza, quando ouvi gritos de pavor.
Vinha da vizinhança, da casa de Bete, mocinha linda, que usava tranças.
Levei apenas uma hora para saber o motivo.
Bete fora acusada de não ser mais virgem e os dois irmãos a subjugavam em cima de sua estreita cama de solteira, para que o médico da família lhe enfiasse a mão enluvada entre as pernas e decretasse se tinha ou não o selo da honra.
Como o lacre continuava lá, os pais respiraram, mas aBete nunca mais foi a mesma, nunca mais dançou nos bailes e acabou fugindo para o Piauí, ninguém sabe como, nem com quem.
Eu tinha apenas 14 anos, quando Maria Lúcia tentou escapar, saltando o muro alto do quintal da sua casa para se encontrar com o namorado.
Agarrada pelos cabelos e dominada, não conseguiu passar no exame ginecológico. O laudo médico registrou vestígios himenais dilacerados, e os pais internaram a pecadora no reformatório Bom Pastor, para se esquecer do mundo. Realmente esqueceu, morrendo tuberculosa.
Estes episódios marcaram para sempre a minha consciência e me fizeram perguntar que poder é esse que a família e os homens têm sobre o corpo das mulheres.
Ontem, para mutilar, amordaçar, silenciar. Hoje, para manipular, moldar, escravizar aos estereótipos.
Todos vimos, na televisão, modelos torturados por seguidas cirurgias plásticas. Transformaram seus seios em alegorias para entrar na moda da peitaria robusta das norte-americanas. Entupiram as nádegas de silicone para se tornarem rebolativas e sensuais, garantindo bom sucesso nas passarelas do samba. Substituíram os narizes, desviaram as costas, mudaram o traçado do dorso para se adaptarem à moda do momento e ficarem irresistíveis diante dos homens. E, com isso, Barbies de fancaria, provocaram em muitas outras mulheres - as baixinhas, as gordas, as de óculos - um sentimento de perda de auto-estima. Isso exatamente no momento em que a maioria de estudantes universitários (56%) é composta de moças. Em que mulheres se afirmam na magistratura, na pesquisa cientifica, na política, no jornalismo. E no momento em que as pioneiras do feminismo passam a defender a teoria de que é preciso feminilizar o mundo e torná-lo mais distante da barbárie mercantilista e mais próximo do humanismo. Por mim, acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade. Até porque elas são desarmadas pela própria natureza. Nascem sem pênis, sem o poder fálico da penetração e do estupro, tão bem representado por pistolas, revólveres, flechas, espadas e punhais.
Ninguém diz, de uma mulher, que ela é de espadas.
Ninguém lhe dá, na primeira infância, um fuzil de plástico, como fazem com os meninos, para fortalecer sua virilidade e violência.
As mulheres detestam o sangue, até mesmo porque, têm que derramá-lo na menstruação ou no parto.
Odeiam as guerras, os exércitos regulares ou as gangues urbanas, porque lhes tiram os filhos de sua convivência e os colocam na marginalidade, na insegurança e na violência.
É preciso voltar os olhos para a população feminina como a grande articuladora da paz. E para começar, queremos pregar o respeito ao corpo da mulher.
Respeito às suas pernas que têm varizes porque carregam latas d'água e trouxas de roupa.
Respeito aos seus seios que perderam a firmeza porque amamentaram seus filhos ao longo dos anos.
Respeito ao seu dorso que engrossou, porque elas carregam o País nas costas.
São as mulheres que imporão um adeus às armas, quando forem ouvidas e valorizadas e puderem fazer prevalecer a ternura de suas mentes e a doçura de seus corações.
"Nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda. E meu peito não é de silicone; mas sou mais macho que muito homem."

(Rita Lee)

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Tulipa Roxa


Zé namorava Maria há 5 anos. Uma moreninha de corpo escultural, bundinha perfeita, peitinho durinho de olhar para cima...
Simplesmente as medidas de uma Deusa grega. Só havia um problema para José: até hoje Maria não tinha liberado nada mais que uns amassos.
Um dia, o dois a rolar pelo sofá, pega aqui, pega ali, mão naquilo, aquilo na mão, etc.,
José começou a tirar a blusinha de Maria, abriu sua calça e quando achou que finalmente ia rolar.
Maria cortou o barato falando:
- José, eu sou moça de família. Só vou transar com você depois de casar.
- Quando acontecer, até tulipa roxa eu farei com você.
Sem entender o que era "tulipa roxa" José levantou-se
E saiu. Foi à Casa de Joana, uma loirinha aguada que era um caso antigo dele, daquelas que liberava geral. Ao chegar José não pensou duas vezes e foi logo para cima de Joana.
Rola prá cá, rola prá lá, depois de várias posições ele não pensou mais e disse:
- Joana, não acha que já estamos sem muitas idéias para nossas transas?
Também acho, Morzinho.
Então, quem sabe você poderia fazer uma tulipa roxa?
Joana ficou branca e logo gritou:
- QUEM VOCÊ PENSA QUE SOU? POSSO SER SUA AMANTE, FAZER TODO TIPO DE SACANAGEM, MAS VOCÊ ESTA ACHANDO QUE SOU DESSAS QUE FAZEM TULIPA ROXA?
A moça enfiou a mão na cara do coitado,
- FORA DAQUI, JÁ!!
Jogou tudo o que tinha em cima de José, que não teve alternativa a não ser sair correndo, com as calças na mão.
No dia seguinte José foi para o trabalho, mas não parava de pensar como deveria ser a tal "TULIPA ROXA".
Claro que não perguntou para nenhum amigo, pois não queria passar vergonha.
A solução seria uma visita ao puteiro local (tipo Café Monique, Privê Panteras). Para lá se dirigiu, à noite. Depois de beber umas e outras, sentiu-se preparado e chamou uma das "garotas", linda, de parar o trânsito.
Ao chegar ao quarto foi logo perguntando:
- Você faz realmente tudo?
- Claro. Estou aqui pra isso, fofinho.
- Qualquer coisa, mesmo?
- Sendo franca: estou aqui para ganhar dinheiro e faço tudo o que for; preciso, anal, oral, o que você quiser.
- Então vamos começar logo com a tulipa roxa?
Sem pensar, a putinha tascou um tremendo tapa na cara de José e foi gritando:
- SEU SEM VERGONHA !! SOU PUTA, MAS NÃO SOU QUALQUER UMA!!
- QUEM VOCÊ PENSA QUE EU SOU?
A vagabunda enfiou a mão na cara do coitado, de novo!
E continuou gritando, enquanto for a do quarto todo o mundo escutava seus berros.
Sem entender o que estava acontecendo o "segurança" (vamos ser francos, o cafetão do local) invade o quarto, Irritado, pergunta:
- Senhor, o que está acontecendo aqui?
- Meu caro, eu só perguntei se ela fazia de tudo. - respondeu José.
- Ora, aqui todas fazem de tudo. Não estou entendendo.- disse o cafetão.
- Mas, quando eu pedi para ela fazer tulipa roxa ela enlouqueceu...
Sem deixar José concluir a frase o cafetão saca o revólver e vai berrando:
- AQUI É UM PUTEIRO DE RESPEITO!!!
- MINHAS MENINAS NÃO SÃO DESSE TIPO.
- SAIA DAQUI, SEU FILHO-DA-PUTA, SENÃO TE FURO O RABO!!!
E José, novamente sem ter escolha, saiu correndo e foi para a casa de Maria..
Ao chegar, falou:
- Maria, case comigo, agora, por favor.
Afinal, José não agüentava mais não saber o que era Tulipa Roxa.
Dois dias depois casaram-se e foram para a lua de mel.
José esperançoso.
Mas no caminho da lua de mel, sofreram um acidente, Maria morreu.
Até hoje José chora.
Não de saudade, e sim de raiva, pois não conseguiu descobrir o que é tulipa roxa.
E NÓS, também, vamos ficar com raiva.
Afinal, se José não descobriu o que é Tulipa Roxa, muito menos eu, que só recebi esta mensagem de um filho-DA-puta que também não sabia, e perdi um tempão lendo essa porra deste e-mail e não descobri o que é essa merda de Tulipa Roxa.
Então pensei :
- Por que não dividir a frustração com você?
Não vale xingar minha mãezinha não, tá ? Rs....

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Estamos aí!


Sempre gostei de textos que recebo por e-mail, pensando nas pessoas que também aprecia este tipo de literatura (nem sempre instrutiva), resolvi coloca-los em um blogger e compartilha-los com todos.

E para começar... este que acho user um dos melhores que já li (rs rs rs)


Pépi


Aventura no Desmanche (muito boa)

Se ocorreu algo semelhante com você foi mera coincidência... É o fim da linha...

Sinceridade: não sou do tipo que chama atenção pelo porte físico ou coisa parecida. Já passei dos quarenta, meus cabelos me abandonaram há uns 07 ou 08 verões e minha protuberante barriga denotam o grande sucesso que tive na arte de comer e beber. Minhas rugas procedem da total falta de credibilidade em protetor solar (esse troço não é coisa de homem sério!) aliada a centenas de noites que fiquei se dormir na expectativa de não ir para casa sozinho.Bom. Esse sou eu.

Ainda bem que para caras como eu (porra! Tem um monte desses pôr ai) existem os desmanches.

O que é um desmanche?

Sinceridade: Na mesma proporção de caras como eu, existem mulheres com características semelhantes. Se não são carecas, tem cabelos mal cuidados, se a barriga não é tão grande quanto a minha, tem lá aquela coisa instalada ali na frente. Ruga então?! Puta que pariu! Não quero falar disso.

Voltando ao assunto, um desmanche é um local onde se tem música, bebida, um globo vagabundo rodando no teto, banheiro mal cuidado, etc. O local tem que ser escuro porque, sinceridade: Com muita luz acho que ninguém "pegaria" ninguém.

A balada que sempre vou (não vou chamar de desmanche as mulheres se ofendem pois a quem diga que estes locais tem estes nomes porque as "princesas" que freqüentam o local desmancham em um toque) fica perto da minha casa, pois não tenho carro e, se arrumo alguma coisa dá para ir a pé até o meu apartamento.

Coloquei minha roupa de passeio, quinzão no bolso (cinco para entrar e o resto para beber e comer um cachorro quente na hora de ir embora) e fui para a caçada.

Dancei forró, pagode, lenta (não sei nem como se chama hoje em dia estas músicas de se dançar juntos eu falo lenta e acabou!) com umas dez mulheres diferentes.

Já passava das quatro da madruga, eu já num prego do cacete, achando que ia ter de acabar mais uma noite sozinho, deparei-me com uma gata.

Não fui agraciado com beleza mas...papo... bom. Papo eu tenho.

Aproximei -me. Era um loira com uma calça preta com listas amarelas (estas calças de ir em academia) uma bota que imitava coro de cobra, um salto bem alto, o cano da bota ia até os joelhos o que dificultava um pouco os movimentos da "mocinha". Sua blusa era toda cheia de umas coisas brilhantes (não sei o nome destes troços) bem vermelha. Não sei se é moda, mas, tudo bem, eu não tava procurando ninguém para ser modelo e sim tirar o meu atraso.

Encostei do lado e comecei a jogar meu charme.

Sinceridade: Nem precisei conversar muito. Cinco minutos de conversa e já aceitou ir até minha casa. Eu também aceitaria no lugar dela pois, o primeiro ônibus que ia até a direção da sua casa só passaria a partir das sete horas. Fomos caminhando até meu apartamento. Quando passávamos por luzes fortes podia ver com mais clareza seu rosto.

Amigos: Se você tem menos de dezesseis anos e ou estômago fraco aconselho interromper a leitura a partir deste momento pois daqui para frente a coisa começa a ficar quente.

Tinha mais rugas que meu saco, já não sabia se era loira ou morena.

Quero dizer era morena pois o cabelo estava do ombro para baixo loiro e para cima moreno. Segundo ela, a próxima grana que ganhar de diarista vai dar um jeito no cabelo. Sinceridade: A dona era até gostosa mas feia pra caralho mas, porra!

Eu não queria ela para bater foto, além do mais não aguentava mais ficar só na punheta. Precisava comer uma mulher, nem que fosse ela.

Abri a porta do meu apartamento e já fui beijando e socando a mão em tudo quanto é lugar, aí, como toda mulher faz, começou - Para com isso! Que é que vocë tá pensando!?

- Tudo bem. Todos nós passamos por isso, até as feias tem direitoàquelas frescuras do início.

Dei mais um beijão e já coloquei a mão no bolso e peguei umas balas.

Compreensível: Quatro horas da manhã, fumando, bebendo, qualquer um fica com bafo na boca.

Como toda mulher que você põe no carro ou leva para seu apartamento (até as feias são assim!!) já começou com aquele papinho - Acho que está na hora de ir embora - Puta que pariu, a gente tem que passar por isso.

Tudo bem, tô ali de pau duro prontinho e tem que Ter esta fase!! Bom fiz minha parte: Conversava um pouco, beijava um pouco, passava a mão, pegava a mão dela e colocava em cima da minha calça, sabe como é, todo aquele ritual básico.

Passados longos dez minutos desta interminável lenga lenga, a Marta (este não é o nome real mas vamos deixar como se fosse), deixou eu tirar sua blusa.

Quando tirei a blusa encontrei um enorme obstáculo: estas cintas que apertam o corpo para tampar um pouco a gordura. Tirei aquele troço.

Meu Deus!! Sinceridade: O cheiro que saiu dali de baixo, se minha tara não fosse do tamanho do Pão de Açúcar, eu teria brochado, mas achei até compreensível afinal, ficar a noite toda dançando com aquele negócio quente enrolado no corpo, não podia dar em outra coisa. Passados uns cinco minutos meu nariz já havia se acostumado com o cheiro. Pra quem já tinha beijado a boca fedendo a cigarro, um CC não ia matar.

Tirei o corpete (foi assim que ela chamou o negócio) e comecei a chupar os peitos. Tava meio salgado, quero dizer, tava bem salgado, mas, vamos lá, era para comer mesmo! Que mal tinha estar temperado?!?!

Fiquei ali chupando aquela coisa flácida por uns cinco minutos até que finalmente a Marta pegou no meu pau. Tinha, finalmente, quebrado a barreira entre o - acho que vou embora e o acho que vou te dar.

Começamos então fase final. Ela com a mão no meu pau e eu com a mão na sua xoxota (fica bonitinho este nome!!).

Não deu dois minutos de dedinho e já veio com aquela outra famosa - Eu quero! Eu quero! - como se não quisesse desde o começo mas, tudo bem, respeito. Se não respeita, fica com fama de insensível e...bom, deixa para lá, vamos ao que interessa.

Como todo bom cavalheiro, tirei a mão de lá e coloquei no nariz para "reconhecer o gramado".

Sinceridade: Minha sorte que meu pinto não tem nariz, se tivesse acho que não encararia a parada.

Começamos a nos despir. Fui abaixar sua calça e me deparei com as botas: Preciso comentar do cheiro que saiu de dentro das botas??? Se tivesse lugar, poderia jurar que ela escondeu um gato morto em cada pé. Pensei em dar a primeira tomando um banho, talvez melhorasse um pouco as condições. Fomos até o banheiro e, para variar, estava sem água.

Sinceridade: Tava louco para dar uma trepada. Meu pau já tava ardendo, as bolas começando a doer...Comi ali mesmo dentro do banheiro (Sim. Usei camisinha!!!).

Comecei sentado na privada, depois encostei a Marta na parede do banheiro e peguei ela por traz. Pra não gozar muito rápido, fiquei contando quantas bolas de celulite ela tinha na bunda.

Quando chegou na vinte e cinco, ela pediu para mudar de posição, eu estava tão empolgado com a minha estatística que nem percebi que elabatia a cabeça na parede com força e acho que já tava machucando.

Fomos para o corredor do apartamento (no banheiro não tem espaço para ficar deitado). Dei umas bombadas ali e fomos terminar na cama.

Dei aquelas gozadas de arder o canal. A Marta disse que gozou três vezes!!! quem será que está mentindo eu ou a Marta???) Depois que gozei, tirei a camisinha, dei aquela confirida para ver se estavam todos ali, amarrei a ponta e joguei no lixo.

Entrei então naquela parte conhecida pelos homens como o cúmulo da eternidade (Cúmulo da Eternidade: Os minutos entre depois que você goza e a hora em que você leva a mulher embora).

Sinceridade: Com pinto mole não há a menor possibilidade de encarar a Marta!!! Já nos preparativos finais para ir embora disse que estava com fome. Meus quinzão já tinham ido para o espaço (As balas não foram de graça!).

Perguntou se não podia pedir uma pizza ou comer um cachorro quente.

Para não ficar feio para minha cara, ofereci-lhe para fazer algo para comermos.

Nossa que romântico!!!- Pronto! Só faltava a baranga achar que gostei dela!!!

Fucei os armários e achei um Miojo. Na geladeira tinha uma destas latas de molho pronto de tomate que fazia uma semana que estava lá.

Fiz a gororoba.

Tinha uns dois ou três tomates que só parti em quatro e coloquei junto para tirar aquele ar de anemia do prato.

Sentamos e comemos. Comi pouco, a Marta acho que fazia uma semana que não comia.

Não deveria Ter colocado aquele molho. A Marta comeu um monte e começou a passar mal. Ficou com dor de barriga.

Fiquei com um pouco de dó dela. Dar uma cagão na casa de alguém que você acaba de conhecer, não é o "sonho" de nenhuma mulher.

Lá foi a Marta . Quase seis horas da manhã, nenhum barulho na rua, a porta do banheiro não fecha direito.

Sinceridade: Nunca uma mulher tinha ido ao banheiro perto de mim (para cagar!) e logo na estréia tive direito a show de efeitos sonoros.

Aquele barulho de quando você acelera uma motoca velha, denunciava e forma lïquida" que a coisa tava vindo.

Minha TV queimada, o rádio meu irmão havia pego emprestado. Tive que ouvir a sinfonia do começo ao fim.

Ouvi quando ela tentou puxar a descarga (estava sem água, lembra???), quando tentou abrir a torneira para lavar a mão, ambos sem sucesso. Veio então nossa heroína daquela batalha que achei não ter mais fim.

Foram quinze minutos de barulhos de motoca e de água escorrendo.

Ela saiu do banheiro deixando lá toda a sua obra, deu uma cheirada na mão, esfregou-as e me abraçou.

Eu sabia que o cheiro que eu estava sentindo era do banheiro mas, eu tinha a sensação de que vinha da sua boca.

Dei-lhe minhas últimas balas. Aquelas mãos passando em meu rosto como quem quer fazer um carinho, não sei quanto tempo poderia aguentar.

Pegou no meu pau de novo, viu que estava mole e disse: - Vou levantar o bebê de novo. (bebê???) Abaixou minha calça e começou a me chupar.

Sinceridade: Uma boquete é sempre uma boquete. O danado mesmo com todo aquele cheiro de enxofre no ar (ele não tem nariz, lembra???) ficou em pé de novo.

A moça então resolveu escancarar:

Começou a fazer um streap (nem sei escrever isso!!).

Preferia o boquete mas, tudo bem, vamos respeitar o ritual, para não parecer insensível. A sala estava meio escura e ela, achando que estava realmente me agradando com aquelas incontáveis bolas de celulite (tinha parado na 25 lembra???),acendeu a luz.

Quando tudo ficou mais claro olhei para aquela bunda e pensei: Puta que pariu, a gorda tem um monte de espinha na bunda para ajudar. Na verdade para meu espanto ou alívio (já não sabia mais o que pensar) não eram espinhas. Eram algumas sementes do tomate que coloquei na macarronada.

A desinteria deve Ter escorrido por toda sua bunda e papel higiênico não limpou tudo que podia e elas ficaram por ali grudadinhas.

Peguei minha cueca, dei uma cuspida, limpei em volta e comi a Marta de novo.

Sete horas da manhã a Marta pegou o ônibus e foi embora.

A água voltou as dez horas.

Não quero mais tocar neste assunto.


Autor desconhecido